Vão aqui algumas sugestões, que se forem seguidas à risca, tornarão a preocupação com os dados estatísticos menos relevante:
- Definir um plano nacional de carreira docente, com um salário que faça as pessoas desejarem ser professores, porque terão certeza de que serão socialmente inclusos.
- Definir metas de formação inicial e continuada para o corpo docente.
- Redução do número de alunos em sala de aula.
- Redução da carga de docência direta, e incentivo ao estudo e pesquisa.
- Reconstrução das escolas (todas devem ter pelo menos - quadra coberta para esportes, auditório equipado, sala de artes - equipada, laboratórios de informática, química, física e ciência naturais, biblioteca para alunos com profissionais formados para essa função, biblioteca para professores) minimamente.
- Redução de turma quando a comunidade onde o risco social for elevado.
- Criação de uma equipe multidisciplinar para as escolas onde os níveis de renda forem mais baixos.
- Oferecer um fundo de auxílio às escolas situadas em comunidades de risco social.
- Autonomia de gestão, ou seja, gestão qualitativa, com profissionais formados para essa função, pois direção de escola não pode ser cargo de indicação política.
- Criar uma rede de apoio ao professor, para casos de agressão.
- Reformulação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
- Criar uma forma de avaliação profissional
- Fortalecer a coordenação pedagógica, com obrigatoriedade de profissional preparados para essa função.
- Dar autonomia à coordenação pedagógica para acompanhar o trabalho docente.
Caso essas questões sejam atendidas, em pouco tempo teremos um novo ranking na educação brasileira.
A grande tristeza é que isso é apenas um sonho.
E as pessoas que tem a obrigação de pensar na viabilidade dessas propostas estão mais preocupadas em aumentar os seus próprios salários, até porque é complicado viver com 24 mil reais por mês nesse país. Pobre coitados dos nossos legisladores.... eles não podem ganhar tão pouco...
Mas afinal, quem somos nós, professores?
Devemos viver com nossos míseros trocados ... com a falta de atenção, falta de verba, falta de materiais, falta de VERGONHA NACIONAL.
E ainda temos que tolerar a desvalorização social, agressões verbais e físicas por exercermos a nossa digna profissão.
Será que ainda termos a felicidade de ver a valorização do professor na nossa sociedade?
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